O presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Rodopiano Marques Evangelista, que também é servidor público no Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), fez um balanço ainda preliminar sobre o Congresso da entidade realizado em Poços na semana passada (de 18 a 22 de setembro) que, segundo ele, foi um sucesso sob todos os aspectos: financeiros, sociais, ambientais e também com grande repercussão nacional.
“O 51º Congresso Nacional de Saneamento realizado em Poços foi um sucesso, traduzido pelos números, resultado ainda de estudos preliminares, que o evento apresentou. Estiveram aqui cerca de 2.500 participantes, autarquias municipais e empresas fornecedoras de serviços ocuparam todos os 56 stands oferecidos, tivemos ainda 12 patrocinadores, 8 palestras técnicas, 14 mesas redondas, 170 palestrantes, 04 minicursos, 12 painéis, 153 trabalhos técnicos , com cerca de 300 cidades do país aqui representadas por seus diretores e pessoal técnico. As visitas técnicas feitas no DMAE tiveram ainda um número expressivo de pessoas. Tudo isso, com a presença de representantes do Poder Público do município, do Estado e da federação.”, ressaltou ele.

Sobre os resultados para o município e para o setor de saneamento, Rodopiano é enfático. “Com toda a certeza, Poços de Caldas foi a capital do saneamento durante a realização do Congresso, porque discutimos aqui o presente e o futuro de um setor fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do país. Nesse sentido, geramos discussões importantes que hoje já estão na pauta do governo federal relativas ao Marco Legal e a Assemae não pode, pela representatividade que tem, ficar apenas assistindo às decisões, mas ser uma entidade que participa e colabora na busca para a universalização do saneamento. Além disso, o Congresso gerou emprego e renda para diversas empresas da cidade em diversos segmentos e embora tenhamos que confirmar, acreditamos ter gerado, com tudo o que evento trouxe, desde a sua montagem até a sua realização, em todas as regiões do país, que geramos em circulação, em estimativa ainda preliminar, negócios que envolveram e envolverão de 12 a 14 milhões de reais. Na preocupação com os impactos ambientais, do Congresso e a emissão de CO2, já plantamos algumas mudas de árvores e ainda plantaremos muitas outras na cidade. Portanto, acreditamos que o Congresso segui os passos do desenvolvimento sustentável, ele foi economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Por tudo, aproveito para agradecer o apoio da prefeitura, do DMAE, da Câmara Municipal, dos congressistas, patrocinadores, das autoridades presentes, dos colaboradores da Assemae, desde a sua diretoria até o mais simples colaborador, porque o sucesso de um evento como esse só é possível pelo comprometimento e trabalho de milhares de pessoas. Gratidão Poços de Caldas”, finalizou Rodopiano.